quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente


Estatuto da

Criança e do

Adolescente



Para quem ainda não conhece ou quer ter mais uma visão sobre o ECA, pode saber mais baixando o ECA Ilustrado em PDF ou acessando o site do Plenarinho, o site da Câmara dos Deputados para crianças.

ECA Ilustrado (PDF - Scribd)


ECA Ilustrado (site em Flash)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Contos de Andersen


Escritor dinamarquês ao optar pela fantasia percebeu a inviabilidade de um mundo que tinha como primado o mito do progresso

A taverna frequentada por Hans Christian Andersen em Odense, na Dinamarca, foi fundada em 1506. Dizem que sobre uma de suas mesas ele teria escrito o famoso conto “O soldadinho de chumbo”. Era uma chuvosa noite de primavera, e o escritor sentia-se desenganado do amor da bela Jenny Kind. A taverna existe até hoje e chama-se "Tinsoldaten" (soldadinho de chumbo), em sua homenagem. Talvez Andersen, que nasceu na mesma Odense, em 1805, e faleceu em Copenhague, em 1875, não se sentisse muito confortável por ter-se tornado famoso como autor de contos de fadas. Antes tivera uma extensa e ambiciosa produção literária escrevendo romances “sérios”, que hoje já não são lidos, e com eles já havia conquistado a Europa. Mas foi com o gênero chamado conto de fadas que conquistou o mundo. Como define bem o escritor brasileiro de origem dinamarquesa Per Johns, conto de fadas em escandinavo é eventyr ou äventyr, literalmente uma aventura, com o significado de viagem, “a viagem de uma vida – de rumo incerto, mas fascinante. Abarca tanto a pura narrativa de um acontecimento fantástico como o périplo do espírito que sai mundo afora em busca do destino, em vez de esperar que ele chegue. O que equivale a dizer: ou se vive uma vida como uma aventura que se renova a cada dia ou não vale a pena vivê-la.”

Devemos encarar suas histórias sob esse ponto de vista. Cada conto é uma aventura em que o ser humano se desprende de suas limitações para assumir o próprio destino, mesmo com todos os riscos que essa possibilidade apresenta.

Em muitos de seus contos está presente essa viagem e aventura.

“O companheiro de jornada” é a aventura de um homem pelo mundo. Perde seu amado pai e parte com a intenção de ser uma boa pessoa. Leva apenas algumas moedas, tudo o que herdara, mas não demora deixá-las nas mãos de bandidos que profanavam um cadáver. Viaja pelo mundo com um companheiro recente, que o protege durante a maior parte do tempo. Em “Os cisnes selvagens”, observamos onze cisnes que cruzam constantemente um oceano. Há a irmã que sai em busca deles, na verdade príncipes transformados em aves. Eles passam o dia inteiro em pleno voo, transformando-se em homens apenas durante a noite. E por último “As galochas da fortuna”, adorável história que apresenta várias personagens que ao vestirem os misteriosos calçados têm os desejos realizados, viajando inclusive para outros tempos.

Muitas vezes estigmatizado como autor de literatura infantil ou infanto-juvenil, rótulos que, como disse certa vez a escritora Roseana Murray, são de necessidades mercadológicas, Andersen acabou por não ser lido pelo público adulto; a exceção ocorre apenas quando esses adultos resolvem contar as histórias do autor dinamarquês para os filhos. Mas é um grande equívoco olhar o escritor dessa maneira. O que teria de literatura para crianças ou mesmo para jovens contos como o próprio “O soldadinho de chumbo” ou “A menina dos fósforos?” Talvez uma criança sinta-se entristecida ante os percalços da vida ao ler essas histórias numa idade em que ainda deveria primar pela esperança de felicidade que todos têm no coração desde cedo, e pela crença de que as brincadeiras são eternas. Na verdade esses contos são de plena profundidade; discutem o sentimento amoroso, a beleza, e também os acasos que nos desviam da rota que gostaríamos de estar trilhando. Em “A menina dos fósforos”, há a solidão de uma pequena criança numa noite de natal; a menina está com um frio terrível e faminta, a única constatação é de que apenas o mundo do sonho é possível. Seu sofrimento é tanto que esse mesmo sonho acaba por misturar-se ao desejo de morte quando ela sente próxima a presença da avó falecida.

Andersen escreveu numa época em que a maior parte dos habitantes das cidades europeias vivia em extrema penúria. Era uma Europa com a permanente ameaça de guerra, de frio e de fome. Junte-se a isso a reflexão sobre o que há de mais recôndito e de mais sórdido na alma humana. O escritor encontra na fantasia a solução para todos esses problemas. E, como ocorre muitas vezes, quando a morte ameaça uma criança doente num leito, cuja mãe se esvai em lágrimas sem encontrar solução alguma, a viagem final se dá em companhia de um anjo de rosto radiante e belo, que conduz o pequeno infante à presença de Deus, como ocorre no conto do mesmo nome: “O anjo”.

É sempre bom comentar a respeito das boas e belas edições. Contos de Andersen, da Paz e Terra, não é uma edição nova. O exemplar que me chegou às mãos creio é da última, datada de 2002, com tradução direta do dinamarquês por Guttorm Hanssen e revisão estilística do saudoso Herberto Sales. O livro tem ilustrações do original em dinamarquês.

Vale a pena ler os quarenta e oito contos do livro, para que se tenha uma idéia correta desse grande clássico da literatura universal. São histórias que muitos de nós conhecemos apenas porque ouvimos um dia, ou assistimos no cinema ou televisão a alguma adaptação. E por melhor que tenha sido realizada, não é possível compará-la à beleza que essas histórias possuem quando aparecem em livro, e com o texto integral.

Contos de Andersen
Hans Christian Andersen
Tradução de: Guttorm Hanssen
Editora Paz e Terra, 463 páginas

Retirado de
http://portalliteral.terra.com.br/artigos/contos-de-andersen

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Prêmio Geração Futuro

A vez do nosso CIEP !!!

O projeto, que avalia e premia alunos com laptops, foi ampliado.

Desta vez, a Secretaria de Educação terá 7.300 notebooks - 5.300 a mais do que na edição anterior - para premiar os melhores colocados na Avaliação Externa do Desempenho Escolar, que será aplicada em novembro.

A Avaliação Externa do Desempenho Escolar foi projetada com o objetivo de ajudar a Secretaria de Educação a ter uma visão global do ensino na rede. Os testes, de Língua Portuguesa e Matemática, foram aplicados aos alunos do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, 3º ano do Ensino Médio e fases equivalentes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A Universidade de Juiz de Fora ficou responsável por montar as questões e contratar os aplicadores. A correção foi feita na instituição, que também preparou os boletins para as escolas com os resultados.


A idéia da premiação com laptops surgiu como mais um estímulo para os alunos. Ciente do interesse dos jovens pelo mundo digital e da importância do uso do computador no processo ensino-aprendizagem, a Secretaria de Educação equipou todas as escolas com máquinas e acesso à internet, deu 50 mil notebooks para os professores da rede e agora amplia o número de alunos que serão contemplados no Prêmio Geração Futuro.


Adaptado de Secretaria de Educação amplia Prêmio Geração Futuro

Links para Pesquisas






EcoKids

Quem são eles???


Os Ecokids, personagens infantis que retratam crianças entre 8 e 10 anos, chegaram para mostrar, através de entretenimento, que a preservação das espécies e do meio ambiente é vital para o ser humano e o planeta.

Todos estudam na Escola Vila Verde que fica próxima da floresta.

A maioria dos Ecokids escolheu bichinhos silvestres para proteger. Outros optaram por bichinhos domésticos, por motivos emocionais.

Os Ecokids fundaram o Clubinho dos Ecokids onde se reúnem para planejar, mobilizar e discutir ações e trabalho para a preservação da natureza.

No Clubinho criaram um jornalzinho para divulgar notícias e também criaram um manual para ajudá-los em consultas sobre os problemas e soluções relativos à natureza.

Clique em cada Ecokid, veja quem tem mascotinho e saiba mais sobre ele.

Retirado de Quem são os EcoKids?

Acesse o site.

Hans Christian Andersen - da criança pobre ao grande escritor

Saiba mais sobre o autor de O patinho feio, A pequena sereia e outros clássicos infantis!

Era uma vez um menino que passava seus dias espiando a vida dos outros. Ao longo do tempo, ele juntou uma porção de histórias curiosas sobre o que via e ouvia nas ruas. Com muita imaginação, criou belos contos. Mais tarde, decidiu publicá-los. E não é que até hoje eles fazem o maior sucesso?! Na certa, você conhece algum, como O patinho feio, O soldadinho de chumbo ou A roupa nova do imperador. Mas será que você sabe o nome ou um pouco da vida desse importante autor?Justificar

Ele se chamava Hans Christian Andersen e nasceu no dia 2 de abril de 1805, em Odense, na Dinamarca. Lembre-se de que naquela época não havia televisão, cinema ou computador e a diversão das crianças ficava por conta das histórias improvisadas pelos pais ou avós. Andersen teve uma infância muito pobre, mas iluminada pela criatividade de seu pai, um sapateiro que lhe encenava peças (como os famosos contos de As mil e uma noites) em pequenos teatros de papelão. Desde cedo, Andersen se encantou pela arte cênica.

Em 1812, o senhor Andersen engajou-se no exército napoleônico (que lutava pela França), mas morreu, em casa, dois anos depois. Assim, aos 9 anos, Andersen sentiu-se responsável pelo sustento de sua família, composta apenas de mulheres -- mãe, irmã e avó. A morte do pai foi muito marcante para o pequeno Andersen. Além da perda de um ente querido, ele viu-se privado de sua grande paixão: o teatro. Foram anos difíceis para o futuro escritor, mas também de muito amadurecimento. Neles, Andersen encontrou força e coragem para perseguir seus sonhos.

Decidido a mudar de vida, ao completar 14 anos, o jovem partiu rumo à capital do país, Copenhague. No início foi duro, Andersen chegou até a passar fome na cidade grande, mas logo arrumou pequenos trabalhos para sobreviver. Sua sorte mudou definitivamente quando conheceu o diretor do Teatro Real, Jonas Collin. Esse homem reconheceu o talento do jovem e passou a lhe dar proteção. Pagava seus estudos e garantia-lhe empregos como bailarino, corista ou autor de peças no teatro.

Hans Christian Andersen ingressou na Universidade de Copenhague, em 1828. Tornou-se um grande viajante -- esteve na Itália, França, Turquia e Alemanha, entre outros países. Conheceu diferentes culturas e colecionou registros de suas aventuras. Gostava de escrever poemas, mas foi graças aos contos infantis que Andersen ficou famoso. Ao lançar, a partir de 1835, uma coleção de seis volumes de livros destinados a crianças, obteve pela primeira vez sucesso na carreira.

Em homenagem ao dia do seu nascimento, em 2 de abril comemora-se o Dia internacional do livro infanto-juvenil. Além disso, o prêmio mais importante dessa categoria é representado por uma medalha que leva o seu nome. Andersen faleceu em Copenhague, em 1875. Suas histórias, porém, estão vivas até hoje e são contadas nas mais diferentes línguas pelo mundo inteiro. Algumas viraram belos filmes! Mas o que há de tão especial na literatura de Andersen? Clique aqui e saiba mais sobre os contos do gênio dinamarquês!

Os textos sobre Hans Christian Andersen foram escritos com a ajuda da professora Vera Teixeira de Aguiar, da Faculdade de Letras da PUC-RS

Maria Ganem
Ciência Hoje das Crianças
03/12/02

Retirado de Ciência Hoje das Crianças